Sítio Arqueológico
Marrecas

O contato com a ancestralidade e sabedoria nativa nesta visita através da cultura indígena. Uma viagem no tempo para conhecer artefatos históricos de paleoaldeias existentes na região há até 10.000 anos!

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Local de diversos achados arqueológicos na cidade do Turvo - Paraná, o Sítio Arqueológico Marrecas abriga dois grupos de peças que fizeram parte do cotidiano indígena ancestral em épocas diferentes. Estas relíquias são evidências históricas dos povos pré-colombianos na região do Vale do Rio Ivaí, local de passagem do Caminho do Peabiru. Há 30 anos são coletadas por José Bonetti em sua propriedade e arredores, sabiamente guardadas e preservadas.

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Entre os grupos, o primeiro datado de 400 a 600 anos atrás é composto por objetos de cerâmica Tupi-Guarani, além de estruturas de argila, como alguns fornos. O segundo de paleoaldeias Itararé-Taquara, muito mais antigo, possui idade estimada de até 4.000 anos e inclui pontas de flecha e outras peças de pedra, além de material umbu (projétil feito de pedra para a caça sem perfuração) que pode ter até 10.000 anos. Parte do acervo foi doada por José Bonetti ao Museu Paranaense, em Curitiba, no ano 2000. Arqueólogos de várias regiões do Brasil recolheram as peças e as catalogaram para pesquisa, selecionando as repetidas para exposição na propriedade como material didático.

 

São peças de muitos formatos e tamanhos que desempenhavam funções como ferramentas de caça, utensílios domésticos e até cuidados estéticos. Entre elas estão as mãos de pilão, cumbucas de pedra, pontas de flecha para diversos animais, pontas de machados, cachimbos de pedra e até mesmo alguns artefatos com minerais não encontrados na região. O fato evidencia a existência de caminhos que interligavam aldeias, usados pelos indígenas como forma de comunicação e sobrevivência.

 

Também no Rancho Campeiro o senhor José Bonetti expõe seu artesanato com madeira e a Dona Lucia nos recebe com carinho neste espaço aconchegante e cercado por plantas. Conheça o Sítio Arqueológico Marrecas e outros aspectos da cultura indígena regional no Caminho da Terra Sem Males - Yvy Maraê’y. Uma vivência de empatia que compartilha os saberes do sagrado natural.